Era uma vez, nas frias ruas sinuosas de uma cidade desconhecida, onde o inverno predominava por infindáveis dias e noites, um poeta.
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Cabeça Penasativa
Cria
Imagina
Pensa!
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Quando queria sentir-se alegre, sobre a vida escrevia.
Suas preces ninguém ouvia. Recitava melancolia.
Não tinha ninguém para se apoiar, apenas palavras para expressar.
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Perdido em meio a labirintos de seus poemas, verdadeiras mensagens subliminares de seus confusos pensamentos. Vida se esvaía pela caneta. Cada palavra escrita, era nada mais, do que um pouco mais de tristeza, por estar amaldiçoado com a solidão.
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Ninguém parou para olhar o probre poeta em seu sobretudo preto andando pela fria e escura noite. A passos largos voltava para seu refúgio, sua casa, suas palavras. Não mais agüentava aquela terrível realidade, viver sozinho. Recorreu ás palavras, com coração sangrando, sentimento amargurado. Dar vida as suas palavras seria tudo agora.
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12 de Janeiro de 1978. Morre poeta por falta de amor.
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PS: Voltei, estava na praia, perdoem a demora!
Blog do Thiago com Textos disso e daquilo. Comentários seus já são mais que bem vindos
Meu coração parou por alguns momentos. Caio ao chão, ao som da música fúnebre. Morrerei em um quarto escuro e ninguém se lembrará de mim? O grande futuro que o destino reservou a mim. Coração que parou por não agüentar mais as doses de angústia e sofrimento, algo que ninguém viu passar por trás da minha máscara de felicidade de todo dia.
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Desconsidere-se alguém especial. Passarei o resto da eternidade pensando na infinidade, menos em tu. Deixaste de ser a senha para meu coração, mesmo depois de retalhar o mesmo em mil pedaços. Agora és nada, apenas lixo, e quero que tu morra. Não me deixe flores. Nunca me deixe flores, tuas amaldiçoadas flores. Não me bastou tuas mãos sujas e tuas palavras putridas para fazer meu coração parar
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Morri.
Dentre todos os ódios que já tivemos em algum momento de nossas medíocres vidas, o mais justo é o ódio por nós mesmos. Causadores de nossos próprios sofrimentos e criadores de nossos piores monstros.
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Monstros que fizeram com que deixemos aos poucos a criança que havia dentro de cada um de nós morrer por falta de atenção, no esquecimento no fundo de nossas almas pergisoamente poluídas e cheias de horror pensado para cada um dos seres que habitam o lado escuro de nosso coração.
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Coração em constante hemorragia. Hemorragia de sofrimento e lembranças ruins de cada agoniante dia na rotina. Mas ainda há a esperança, que move cada um de nós e que, em todos os dias, cria a nossa luz no fim do túnel, mesmo que seja uma luz ilusória e que nos leve apenas para um lugar com luzes ofuscantes que nos cegam para a verdade do cruel mundo que nós mesmos criamos.
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Pra onde a Humanidade vai correr quando a esperança acabar?
Deixe as flores na janela, amor, e não me espere nunca mais. Não me espere para quebrar seu coração ao meio, pois o meu já está assim.
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E se os zumbis do passado estão gritando na sua cabeça, te amedrontando e fazendo com que tu te sintas indefesa em um local escuro que tu nunca estiveste antes, eu apenas espero que tu morra de forma dolorosa.
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Não mais me mostre sua verdadeira face. Ela é insuportávelmente horrível. Continue com sua piada superficial que chame de vida, e morra olhando para um céu nublado com falta de esperança.
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Foi bom me aproveitar de seus préstimos, agora pegue seus trapos, e se mande de o que tu fizeste sobrar do meu coração.
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Libere seu lado animal mais vezes por dia.
Dia sem muitas motivações. Pouca coisa para se fazer.
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Dia solito é este,
em que fico aqui a observar pela janela
carros a passar,
enquanto a chuva cai.
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Onde está minha motivação?
O que estou buscando?
Estou a procura de algo em uma jornada.
Apenas me basta descobrir o que estou a procurar.
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Dentro de um emaranhado
de pensamentos e sentimentos.
Procuro aquilo que vai me completar,
algo que vai me motivar,
dar um rumo á minha vida.
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Nas grandes ruas do mundo cruel lá fora,
pode estar a pessoa
que um dia irá me fazer sentir completo.
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Quanto mais irei esperar?
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Todos já se sentiram assim algum dia, não?
Desculpem o fato de eu estar colocando poesias esdrúxulas aqui, mas é que eu perdi meu caderno, e minhas folhas a faxineira tocou fora. Segue mais um, uma... algo que eu escrevi:
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Adentrei no quarto, habitualmente, com meu cigarro na boca. Já estava amanhecendo. Dei uma rápida olhada pela janela. A grama estava verde, lá fora, enquanto aqui dentro, tudo parecia estar num tom de cinza mórbido.
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O lençol vermelho ainda estava desarumado. Se cheirasse, ainda poderia sentir o suave cheiro dos seus cabelos. Fechei os olhos, e pensei na última vez em que a vi despida. Seu belo corpo, seus sinais, suas pernas, tudo.
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No final das contas, não demorou muito a dizer que quero-a de volta
Ultimamente eu ando um tanto pensativo.
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Pensando em motivações ou caminhos para o meu futuro, a minha vida. Que rumo tomar, o que eu realmente quero ser. Eu tenho me sentido inseguro em relação ao mundo lá fora. Mas ao mesmo tempo vejo pessoas que deram uma grande volta por cima dessa sensação e, ao menos superficialmente, parecem ter boas vidas. É como se eu fosse uma larva que acabou de sair do casulo e viu como o mundo realmente é. Enxergo agora toda a malicia do mundo, e de certa forma isso me assusta. Será que todo o ser humano é assim? todos têm suas crises existenciais em relação ao seu futuro? Será que alguns já caíram em insanidade pensando na mesma coisa que eu. Tudo isso me assusta.
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De certa forma, estou preocupado com o estado do mundo. É como se ultimamente eu me sentisse um daqueles cientistas que querem parar o aquecimento global ou algo parecido. Mas acho que o estado do mundo está refletindo no meu dia-dia. As minhas descobertas sobre mim mesmo e o mundo a minha volta me assustam, meu organismo em constante mudança me assusta e até mesmo minha opinião própria sobre as coisas em estado mutacional me deixam com sensação de vertigem. É tudo tão grande, são tantas possibilidades, tantas coisas para escolher que me sinto encuralado em um mundo de oportunidades, mesmo que seja um tanto irônico.
O sol está se pondo.
Imagem de felicidade misturada com melancolia
Uma imagem que me traz euforia e um sentimento,
inexplicável é ele.
Me traz uma sensação de segurança
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Uma vez,
aos seus braços estive no majestoso por do sol.
Senti este mesmo sentimento,
e beijei seus lábios trêmulos pela primeira vez.
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Quando disse que te amei pela primeira vez,
o sol estava se pondo.
Meu coração fica feliz.
Quando te disse adeus,
O sol estava se pondo.
Me sinto preso á uma imagem de tristeza e angústia
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O sol se pôs.