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A vida da Anônima

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Em algum dia da existência da terra, nasceu uma guria. Aparentemente normal, levava uma vida normal. Era um bebê fofinho e bonitinho. Nada parecia nebular o futuro daquela criança.

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Até sua mãe morrer

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Ela era jovem, não podia compreender a frieza das coisas ainda, nem conhecia a amarga melancolia, apena continuou assistindo o desenho animado quando foi-lhe dada a triste notícia, por seu pai.

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Um cara cheio de escrúpulos. Desgraçado, sem alma, sem vida, cultista, narcisista. Mas que mesmo assim, tinha um amor brotado em seu coração, por sua filha, e sempre amou sua amada mulher. Porque aquilo veio a acontecer com ele? Seria sua descrença ou falta de fé que o conduziu a este caminho de pura tristeza? O pior ainda estava por vir.

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O tempo passou.

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A menina, que tinha tudo para ser de boa família, de praxe, estava agora largada no mundo, e sua alma estava louca para arder na malícia, para se entregar ao prazer carnal. Algo que veio a crescer na jovem, antes mesmo de ela descobrir o que era o prazer, a excitação... o sexo. 'Nada mais importa' era a única coisa que ecoôu na cabeça da menininha, por anos, sem saber, que foram as ultimas palavras lhes ditas por sua falecida mãe. A menina se aproximava do buraco da decadência.

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Adolescência:

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A menina, agora uma adolescente, com os primeiros vestígios de malícia surgindo em seu corpo, ela já sentia aquele frio na barriga quando via aquele menino, ou já sentia aqueles calores. Inevitavelmente, uma hora ela beija um cara, um tremendo filho da puta, um pedófilo, que estava ali tirando a pureza da menina, que por sua vez, quis beijar o cara. Eles continuaram juntos, por pouco tempo, depois que o cara descobriu que não dava para fodê-la, ou para fazer outro uso de suas mãos... ou até mesmo sua boca.

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Santas.

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A menina gostou de beijar, beijava vários agora, só queria beijar, a vida se resumia a duas coisas para ela, beijar e a escola. Enquanto isso, seu pai estava muito ocupado, cuidando de sua vida, e não conseguindo olhar para a cara da própria filha, por ser a cópia descarada de sua amada falecida. Ele acabou culpando a coitada, e de uma maneira, empurrando-a para dentro do buraco sem volta da decadência. A menina então, conheceu outro cara, cabelos compridos, era seu apelido. Anos junto com o cara. Com esse cara, ela descobriu o melhor da vida... ou quem sabe, para ela, o pior.

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Broken... Sexo...

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A garota agora descobriu o sexo, que maravilha, que prazer, como era bom. Ela fazia de tudo com cabelos compridos, adorava fazer, adorava ver, adorava pensar nisso. Além disso, descobriu as suas melhores (falsas) amigas. Fofocas envolviam agora, a escurecida, e esquecida menina. Coitada, era tudo que os anjos diziam, vendo o triste destino que a esta menina foi dedicado. Então, ela terminou com o cara, não tinha mais sentido, ela queria algo melhor, mais legal.

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.moT

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A menina conheceu um novo coleguinha, um novo amiguinho, não demorou muito, para que ela se apaixona-se pelo menino, que tinha aparencia robusta e parecia másculo, embora feio, este não tinha apelido. Até suas 'melhores amigas' criticaram os sentimentos da menina, mas só ela podia entender o sentimento que ela tinha, e as outras não. Então ela beijou o cara. E além do sexo tradicional, eles conseguiram coisas além, sexo nos banheiros da escola, em locais públicos, boca ali, mão aqui. Ela amou aquilo. Mas depois ela terminou com o cara, não teve mais graça.

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Por que?

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Então, um dia, um fatídico dia, ela, completamente tomada pela malícia e pelos prazeres carnais, conheceu um cara. Este, era um cara normal, até meio sensível, estranho, mas para ela, contradizendo o próprio coração, ele era atraente, ele era bonito, ele era... gostoso, mesmo os olhos dos outros dizendo o contrário. O cara não tinha muitas expectativas na sua medíocre vida, ele apenas levava-á como podia, ou melhor, como queria. Não foi difícil se aproximar do cara, usando as armas que ela já estava habituada quando queria uma boa transa. Mas sem imaginar, ela não sabia que esse cara, era puro ainda, não havia transado. Ela nunca desconfiou, nem queria, só queria uma boa transa com ele. Então ela beijou-o, escreveu a primeira letra da curta história. Tudo parecia bom, tudo parecia completamente normal. O cara, estava eufórico, sorria para todos os lados, dava bom dia para seus piores inimigos. A guria, ansiosa para prová-lo não perdeu a oportunidade, e o fez.

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Com aquilo, ela entrosou o cara na sua teia, involuntáriamente, e depois tentou se livrar dele. Tentou encontrar uma saída. Como ela ia escapara do cara agora? Ela não via outra solução a não ser... Matá-lo. 'Não, isso não' ela exclamava, pela primeira vez, ela sentia que alguém realmente a amava, que não sentia apenas a mesma coisa que ela sentia pelo cara. Infelizmente, seu coração não foi moldado para sentir este sentimento. Ela, neste buraco de decadência eterna, criou suas patas, e se transformou na terrível aranha que rondava as beiradas, e com estas patas, ela puxou o cara. Ela matou o cara, no seu aniversário de três meses de namoro. Ela matou friamente o cara, e não derramou sequer uma vez uma lágrima por ele, se é que alguma vez ela já sentiu tristeza.

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Hoje em dia, ninguém sabe da anônima que fez um cara Literalmente morrer de amor.

Lógica da vida?

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Certa vez, um homem conversava com sua conciência.

Quando Amamos, sofremos, quando não amamos sofremos mais ainda.
O caos é a base de toda e qualquer ordem, e a ordem é imaginária.
Nada se transforma, cai no vazio do esquecimento.
Monstros existem sim, baste você não ter medo de vê-los.
O amor é o que cria o ódio.
A vida não está em jogo, já começa derrotada.
Os prazeres antecedem a dor.
A perca de um amor não só leva o coração, como parte da sua essência.

Apavorado o homem ouviu aquilo. Então acordou todo suado na madrugada. Pensando que foi apenas um sonho, mas era como se algo estivesse preso em sua garganta, ele precisav soltar! Precisava gritar!

'O que é isso? És louca!' Disse o homem

Gritou para o ar, o homem

'Não. É apenas a ordem da vida' Devolveu o ar em tom calmo.

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Como podem notar, o escritor anda confuso.

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