Blog do Thiago com Textos disso e daquilo. Comentários seus já são mais que bem vindos

Master of Reality - Black Sabbath

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O que pode se esperar de um CD de uma das bandas criadoras do Heavy Metal, sendo que eles decidiram fazer um CD pesado?
Master of Reality é a resposta, começando com a tosse de uma tragada de um cigarro de maconha de Tony, e terminando com uma super música que te leva para dentro do mundo psicodélico que eles expressam na música e em todo o CD.

Contando também com músicas que falam de Deus (surpreenda-se: Não contra ele!) e com uma balada tão louca e melancólica ao mesmo tempo que é capaz de deixar qualquer um em uma transe espiritual.

Geezer Butler simplesmente arrasa nas letras malucas e críticas deste CD, que variam de assuntos mundanos, como a maconha, até Deus. Sem contar a Ótima crítica social que 'Children of the Grave' passa. Se conseguirem ver o clipe ao vivo de 'Children of the Grave' da época do Jam Session (1972), não percam! Tony sem bigode é algo único!

Bill Ward, como sempre, esmurrando a bateria como se fosse espancar alguém. Simplesmente, parece que um frenesi o consome na faixas mais pesadas deste CD, como "Sweat Leaf". Ele teve o Dom de fazer as músicas ficarem realmente PESADAS!

Set list:

1 - "Sweet Leaf" - 5:05
2 - "After Forever" - 5:26
3 - "Embryo" - 0:28
4 - "Children of the Grave" - 5:17
5 - "Orchid" - 1:31
6 - "Lord of this World" - 5:26
7 - "Solitude" - 5:02
8 - "Into the Void" - 6:1


http://www.4shared.com/file/12573442/77fc7d7b/1971_-_Master_Of_Reality.html?s=1

Relato vampírico

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Dorme teu sono mulher,
inocente, intocáda...
Dorme teu sono, protegida.
Em meus braços
não cairá por esta noite.
Não haverão muros
que irão me impedir,
no badalar da meia noite,
na noite fria e abstrata.

Dorme teu sono mulher.
Entra no teu santuário,
onde minhas garras
são impotentes.
e meus dentes
inocentes.

Dorme teu sono mulher.
Tola.
Sem saber
que posso te dar o prazer de uma vida
em uma simples mordida

Sinaleira.

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O carro parou na sinaleira.
Eu estava com pressa, atrasado, e a sinaleira não ficaria verde nunca, pelo visto.
Olhei para o lado, com a habitual pressa de uma vida enterrada por suas obrigações, e inesperávelmente, vi ela, na frente do volante de um carro. Não se lembraria de mim.
Com seus lindos cabelos, com seu porte majestoso. Ela continuava igual... inesquecivelmente linda. Fiquei pensando em como éramos próximos, como nos amávamos, das madrugadas que passamos trocando segredos e como confiávamos um no outro. Também me lembrei como seríamos felizes, se ela tivesse dito sim aquela vez. Formariamos uma familha feliz, nos amariamos ardentemente, como se cada noite de amor fosse a primeira, onde o fogo da paixão ainda queima os cegos corações indefesos. Por aqueles breves segundos, esqueci da minha pressa, dos meus compromissos, de tudo. Apenas podia ver ela, em todo seu radiar, com aquele batom posto cuidadosamente nos cantos da boca, que eu já ansiava por beijar, provar de seu gosto ao menos uma vez. Eu seguraria sua mão todas as noites, e daria cada beijo como se fosse o último e mais apaixonado. Imaginei nós em um ardente beijo. Aquele que sempre quis, e que sempre vou querer. Naquele momento, tudo que eu queria ouvir, era ela dizendo 'eu te amo', com o coração que nunca tive... o dela.
Então acordei de meu torpor com a buzina do carro atrás de mim. Meus breves segundos de paraídos haviam acabado. Ela virou a esquina, e eu nunca mais a vi...

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