Certa noite, o trovador entoou uma canção, em uma fogueira, às margens do rio, em uma noite de inverno.
Nas águas do lago
lembro da face da minha amada
mas recordo-me do sabor amargo
que dela, me obriguei a separar
Da neve branca,
sua face, intocável.
Que a lua tateava com seus raios,
nas noites de estrelas viçosas.
Das florestas verdajantes,
de encanto singular,
dislumbrante é sua forma,
inesquecível é seu brilho.
Dar-te-ia a mão, donzela,
para acompanharte em noites de amor,
se não fosse minha vocação
de ser o trovador
Blog do Thiago com Textos disso e daquilo. Comentários seus já são mais que bem vindos
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2 comentários:
"Se não fosse a minha vocação de ser o trovador."
Me definistes em duas linhas, meu velho.
Desta vez fiquei estupefato, Thiago. Avacalhastes com o palhaço.
Muito bom mesmo.
Na verdade, fiquei apaixonado por aqueles dois posts embaixo. Tão realistas, tão puros e imundos ao mesmo tempo. Tens colhões para ser públicado, e se fizeres umas pequenas correções/melhoras, tens colhões para ser lido.
E, em relação a estes posts: A dor é uma arte necessária, pois sem ela, não saberiamos que há uma ferida a ser curada.
xD
Abraços!
PS.: PELO AMOR DE DEUS, NÃO VENHAM ME FALAR QUE ISSO PARECE QUINTANA.
*publicado.
Sem aquele agudo no "u"...
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