Sentado nos degarais de uma dessa igrejas que são facilmente encontradas nos bairros mais calmos de Porto Alegre, ele pegou o papel e começou a escrever. No que colocou a caneta no papel, alguma merda chamou a sua atenção. Era só um barulho, daqueles que os carros dão quando estão a um segundo de bater, aquela freada que pode evitar uma morte, e uma passagem da vida diante dos olhos de um motorista. Por sorte (ou nem tanta sorte) os carros não bateram. Os motoristas se chamaram de filhos da puta e cada um virou uma esquina. Um estava bêbado. Veio um gurizão que estava jogando futebol com outro bando de caras, e deu uma cusparada no bêbado, que saiu por força logo depois.
Os carros não bateram, mas aquela declaração de amor teria de esperar.
Blog do Thiago com Textos disso e daquilo. Comentários seus já são mais que bem vindos
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